• ENEM

    ENEM é a sigla que representa o Exame Nacional do Ensino Médio. A prova foi criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 1998. E podemos dizer que o Exame é reconhecido como o mais importante e o maior exame educacional do país. Originalmente tinha como objetivo principal avaliar o desempenho dos estudantes do ensino médio, e também o domínio das competências adquiridas.

    Atualmente, o ENEM não é usado apenas para avaliar o nível do ensino, mas também pode servir como seleção para a entrada em universidades públicas e privadas de todo o país. Mas vamos falar sobre isso mais adiante. Continue lendo esse texto para entender como é a  prova do Enem e tudo o que você vai precisar estudar para o Enem, além é claro, de dicas de como conquistar uma  redação nota 1000 no Enem. 

    Para que serve o Enem

    Como já falamos anteriormente, o Enem é usado para avaliar o desempenho dos alunos que estão concluindo o ensino médio. Mas, atualmente, a grande maioria dos candidatos participa do Exame para usar a nota obtida como ingresso no ensino superior. Para saber mais sobre  como funciona o Enem, continue lendo esse texto. 

    Um bom desempenho nesse Exame é muito importante, já que dela vai depender o ingresso ou não em uma universidade. 

    Mas, além das instituições que usam o Enem como uma espécie de substituto para as provas do vestibular, é importante ressaltar que com um bom desempenho, você pode conquistar bolsas de estudos em universidades particulares. 

    Os descontos são de acordo com a nota do Enem, e podem ser bolsas parciais ou integrais, que são oferecidas pelo Prouni, o Programa Universidade Para Todos. Além disso, ainda é possível obter um um financiamento oferecido pelo governo federal, nesse caso podemos citar o Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES, que é o mais conhecido entre os que se propõem a isso.

    E para que você possa entender um pouco melhor como usar a nota do ENEM para participar dessas seleções de bolsas e financiamento, preparamos um resumo sobre cada um deles. Confira: 

    Prouni: 

    O Programa Universidade Para Todos foi criado em 2004 pelo governo federal com o objetivo de  auxiliar os estudantes que não conseguiram vaga nas universidades públicas a ingressarem em um curso de nível superior. Como já falamos anteriormente, as bolsas concedidas por esse programa podem ser parcial,  no caso cobrindo 50% do valor das mensalidades, ou integral, onde todo o valor é coberto. E o melhor, quem garante uma dessas bolsas não precisa devolver nada ao final do curso, como acontece no FIES, mas já vamos falar sobre ele. 

    Por fim, para concorrer a uma das bolsas oferecidas pelo Prouni, é preciso obter uma pontuação igual ou maior a 450, somando provas objetivas e redação. Vale ressaltar que caso a nota da redação seja zero, automaticamente perde-se o direito ao Prouni.

    Porém, para conquistar uma bolsa, parcial ou integral, é preciso que o candidato cumpra alguns requisitos, como: 

    • ter renda de até um salário-mínimo e meio por familiar para quem quer uma bolsa integral, ou de até três salários-mínimos para quem busca uma bolsa parcial;
    • ter cursado o ensino médio em sua totalidade numa escola pública ou ter feito isso em instituição de ensino particular, mas com o benefício de uma bolsa de 100%; 
    • ser portador de deficiência física; 
    • ser professor da rede pública de ensino, estando no efetivo exercício do magistério da educação básica. 

    FIES

    O Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES, foi criado pelo MEC para aqueles alunos que não podem arcar com as mensalidades de uma universidade particular. Esse programa oferece um financiamento dos valores que devem ser pagos mensalmente.  Em outras palavras, um empréstimo para dar início ou continuidade aos estudos. Porém, ao contrário do que acontece com o Prouni, os valores deverão ser devolvidos após a formação, com uma pequena taxa de juros.

    Da mesma forma que acontece no Prouni, a candidatura se dá através da nota do Enem, que precisa ser de pelo menos  450 pontos, somando-se as provas objetivas e a redação, desde que esta não seja zerada.

    O que estudar para o Enem

    As provas do Enem são realizadas uma vez ao ano, mas você não precisa esperar abrir as  inscrições do Enem para começar a se preparar. 

    Antes de mais nada, é preciso que você entenda que as provas são realizadas em dois domingos seguidos. Atualmente são duas as versões disponíveis: a tradicional versão impressa e a versão digital.

    Em 2021 o Enem Digital foi realizado pela primeira vez, e até 2025 ele seguirá sendo aplicada em conjunto com a versão impressa, mas de 2026 em diante será exclusiva, ou seja, 100% dos inscritos farão a avaliação digitalmente. 

    E antes de falarmos sobreo que cai no Enem, precisamos ressaltar a estrutura do Exame. 

    No primeiro dia de prova, os candidatos irão  responder questões sobre as áreas do conhecimento de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, além de produzirem uma redação cuja pontuação total é de 1.000 pontos. Isso mesmo, sua redação vale mil pontos e, acredite, essa pontuação pode e vai fazer diferença no resultado final.

    Já no segundo domingo os candidatos precisarão responder questões referentes às áreas do conhecimento de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e Matemática e suas Tecnologias. 

    Cada uma das provas terá 90 questões divididas entre as áreas do conhecimento citadas, totalizando então 180 questões. As perguntas objetivas são de múltipla escolha, com cinco alternativas de resposta para cada (representadas pelas letras A,B,C,D e E), sendo apenas uma correta.

    Por fim, é importante que você entenda que o Enem é um exame, cujo conteúdo é baseado na grade curricular das disciplinas do ensino médio. Como você já viu, as provas trabalham com eixos temáticos e se dividem por áreas. As questões podem ser elaboradas com conteúdos de  uma única matéria ou de forma interdisciplinar.

    Matérias que mais caem no Enem

    Por fim, vamos falar sobre o que estudar para cada disciplina. Preparamos uma lista com os assuntos mais recorrentes nas provas realizadas nos anos anteriores, dessa forma você já pode começar a se preparar para a próxima edição do Exame. Confira: 

    Ciências Humanas e suas Tecnologias

    • História do Brasil
    • Ditadura no Brasil
    • Escravidão
    • Revolução Industrial
    • Revolução Russa
    • República oligárquica
    • República liberal
    • Era Vargas
    • Pós-guerra
    • Agricultura
    • Uso de mapas
    • Movimentos sociais
    • Direitos Humanos
    • Conquistas trabalhistas
    • O papel das mulheres, negros e homossexuais
    • Desenvolvimento social
    • Indústria brasileira
    • Questão da água
    • Energia
    • Urbanização e violência
    • Impactos ambientais da poluição
    • Conflitos por terra
    • Crescimento populacional
    • Transportes

    Ciências da Natureza e suas Tecnologias

    Química

    • Neutralidade
    • Oxidação
    • Equilíbrios químicos
    • Estequiometria
    • Nomenclatura
    • Química e meio ambiente
    • Radiação
    • Hidrocarbonetos
    • Soluções químicas
    • Compostos orgânicos
    • Isomeria
    • Funções orgânicas
    • Combustíveis
    • Funções orgânicas
    • Cálculo de pH
    • Termoquímica
    • Reações orgânicas

    Física

    • Energia
    • Correntes e potência elétrica
    • Leis de Newton
    • Óptica
    • Mecânica
    • Fenômenos ondulatórios
    • Eletricidade
    • Termofísica

    Biologia

    • Ciclos biogeoquímicos
    • Genética e biotecnologia
    • Ecologia
    • Evolução
    • Fisiologia humana
    • Biomas
    • Teia e cadeia alimentar
    • Fluxo de energia

    Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

    • Interpretação de texto
    • Intertextualidade
    • Norma culta e popular
    • Gêneros textuais
    • Figuras de linguagem
    • Síntese e resumo
    • Ambiguidade
    • Denotação e conotação
    • Funções da linguagem
    • Literatura
    • Modernismo e outros movimentos artísticos
    • Vanguardas europeias

    Matemática e suas Tecnologias

    • Área, volume e perímetros
    • Análise combinatória
    • Progressão aritmética e geométrica
    • Funções de 1° e 2° graus
    • Equações de 1º e 2º graus
    • Grandezas proporcionais
    • Seno, cosseno e tangente
    • Probabilidade
    • Metro cúbico
    • Porcentagem
    • Trigonometria (triângulo retângulo e semelhança de triângulos)
    • Estatística – média aritmética, moda e mediana

    Na redação, o canditato vai precisar apresentar domínio das cinco  competências do Enem. São elas: 

    • Domínio da norma padrão da língua portuguesa
    • Compreensão da proposta de redação
    • Seleção e organização das informações
    • Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto
    • Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos

    Uma dica valiosa para quem quer se sair bem na prova do Enem é apostar em um curso preparatório para o Enem. 

    As provas são longas e os assuntos se relacionam entre si, então, a melhor forma de rever e treinar para o dia da prova é se preparando com um bom  curso para Enem. Vale lembrar que além das aulas com os conteúdos que podem cair no dia da prova, você vai poder conhecer as questões estudando com provas anteriores do Enem. 

    Usando as provas já realizadas, além de conhecer o estilo das questões, você pode se preparar para o tempo que vai ter disponível para responder cada etapa e se sentir mais seguro no do Exame. 

    Como a nota do Enem é calculada?

    Como funciona a nota do Enem é uma dúvida muito comum dos alunos que participam ou vão participar do Enem. 

    Mas agora, você vai entender como as notas são calculadas. 

    As notas do Exame Nacional do Ensino Médio são calculadas pelo Inep de acordo com o sistema de avaliação conhecido como Teoria de Resposta ao Item – TRI.

    Esse método não avalia os alunos apenas em relação a quantidade de acertos, mas também analisa as características de cada item e o padrão de resposta deles. 

    Para resumir, funciona da seguinte forma: caso muitos candidatos acertem uma questão, a pontuação dela será menor, pois ela será considerada uma questão fácil. Em contrapartida, quem acertar questões nas quais poucos foram bem, conseguirá uma nota maior.

    Então, tome cuidado se acertar poucas questões entre as consideradas difíceis, pois a tendência é que a TRI conclua que seus acertos foram “no chute”. Dessa maneira, sua pontuação poderá ser menor do que a originalmente calculada.

    O método pode parecer complexo, e é exatamente por isso que se torna muito difícil você saber como somar exatamente sua nota do ENEM, não há como descobrir antes do resultado oficial quais questões são classificadas como difíceis ou fáceis. O que você pode fazer é consultar o gabarito para saber quantas foram as respostas corretas. 

    Já a redação tem uma nota que vai de zero a 1.000 e cada uma é corrigida por duas pessoas, que dão notas de 0 a 200 para cada uma das cinco competências avaliadas no Enem, que nós já citamos acima. A nota final será a média das notas das duas avaliações. E caso haja uma diferença de mais de 100 pontos na nota final ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das competências, a redação passa por um terceiro avaliador.

    Quem pode fazer Enem

    Para finalizar, vamos falar sobre quem pode participar do Enem. 

    Primeiramente vamos falar sobre os estudantes. Como o Exame é voltado para avaliar o desempenho de alunos do ensino médio e para que eles possam ingressar no ensino superior, o Enem pode ser feito por estudantes do terceiro ano do ensino médio. O Enem pode ser feito por alunos da rede pública e privada. A diferença é que os alunos da rede pública de ensino ficam isentos da taxa de inscrição. 

    Mas não existe uma restrição de idade, pessoas que já tenham se formado nesse grau de escolaridade podem participar do Exame para também tentar uma vaga na graduação utilizando a nota do Enem. 

    Já alunos do primeiro ou segundo ano do ensino médio também podem participar como “treineiro”. Porém a nota não poderá ser usada nos anos posteriores, será preciso participar do Exame nos anos seguintes. 

    A prova também pode ser realizada por pessoas privadas de liberdade. Nesse caso ela é chamada de Enem PPL. Essa edição do Exame acontece em dias diferentes da prova geral e tem o mesmo grau de dificuldade. 

    Como o objetivo do Enem é avaliar o desempenho dos alunos e proporcionar uma alternativa para ingresso em uma faculdade, o Exame também é destinado a pessoas com deficiências. Inclusive, elas têm o direito de solicitar atendimento especializado para o dia da prova. Esse requerimento deve ser feito no ato da inscrição e as formas de auxílio disponíveis são: 

    • Prova em braile;
    • Tradutor-intérprete de Libras;
    • Prova com letra ampliada na fonte em tamanho 18 e imagens em tamanho maior;
    • Prova com letra superampliada na fonte em tamanho 24 e imagens em tamanho maior;
    • Guia-intérprete;
    • Auxílio para leitura;
    • Auxílio para transcrição;
    • Leitura labial;
    • Tempo adicional;
    • Sala de fácil acesso e mobiliário acessível.

    Quem está amamentando também pode fazer a prova do Enem. Nesse caso, é necessário apenas solicitar no ato da inscrição o atendimento específico e levar um acompanhante adulto nos dias da aplicação da prova. O acompanhanete ficará responsável por cuidar do bebê em uma sala reservada para esse fim, pois é proibida a presença do bebê e do acompanhante adulto na sala em que a mãe está fazendo a prova. 

    Por fim, alunos hospitalizados também podem fazer a prova. Mas tudo depende da situação em que a pessoa se encontra. A prova pode ser feita por alunos que estão sendo escolarizados no ambiente hospitalar ou quem esteja hospitalizado para tratar alguma doença em longo prazo. Porém, essa opção não é dada a quem estiver internado apenas nos dias do exame para realizar partos, cirurgias ou tratamentos esporádicos. Então, é necessário apresentar um requerimento e uma declaração do hospital em que estiver internado, informando possuir instalações adequadas para a aplicação do Enem.

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